De cada dez pessoas viciadas em Candy Crush que chegaram na última fase, sete Jamais pagaram por qualquer extra. Nem jogadas, nem os peixinhos, nem aquele pirulito super bacana. 70% dos jogadores Jamais fizeram compras dentro do app.
O fato é que a maior parte das pessoas que jogam Candy Crush são jogadores casuais e, ainda que realizem compras no app, os valores não chegam ao absurdo que tantos afirmam. Enquanto isso, os “hardcore players” são desafiados a passar fase após fase utilizando só a sua própria agilidade.
“70% das pessoas que chegaram à última fase nunca pagaram por nada. O jogo foi desenvolvido para que você consiga completá-lo”, disse Tommy Palm, o “Games Guru” da King . “Nosso foco é a experiência do craque tendo certeza de que é efetivamente divertido jogar. E nós não fazemos diferença entre pessoas que gastam e pessoas que não pagam: nós os visualizamos como jogadores, e otimizamos o jogo pra ser realmente divertido. Até agora, tem sido uma ótima estratégia para nós”.
E realmente está. O Candy Crush está sendo jogado mais de 700 mil vezes por dia, só em dispositivos móveis. Palm não quis divulgar um número exato de usuários ativos, mas os dados do aplicativo no Facebook indica mais de 132 mil jogadores únicos por mês, tanto em web quanto mobile, porém isso só inclui quem conectou o jogo ao Facebook.
As estimativas de quanto dinheiro a King está fazendo com o Candy Crush variam: Le Parisien afirmou recentemente que o jogo fatura cerca de US$623 mil, enquanto o ThinkGaming declara que a quantia chega a US$850 mil. Não importa o número, os gráficos das app stores demonstram que o aplicativo é um dos jogos mobile mais lucrativos do mundo.
Com isso, a King está tendo sua época de ouro. A empresa afirmou ter cerca de 100 mil usuários ativos por dia (DAUs), incluindo web e mobile, em todas as suas outras propriedades: Bubble Witch Saga e Pet Rescue Saga. Em breve o jogo Papa Pear Saga vai se juntar ao grupo.
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